segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A DESCOBERTA DA SEXUALIDADE DOS JOVENS


O desejo sexual é um vulcão que permanece adormecido até o momento em que a criança ingressa na puberdade. A partir daí fica difícil ignorar os impulsos que parecem, a um só tempo, estranhos e atraentes. O sexo torna-se uma fixação. Quando a confusão de hormônios e sentimentos provoca uma insegurança típica de adolescência. Alguns são pertudados por uma dúvida adicional. Que situação angustiante a do garoto que observa as formas do amigo na carteira ao lado, na sala de aula, e sente uma coisa estranha. Ou a da menina que vê a amiga tomando banho no vestiário do clube e passa dias fantasiando. Essa experiência acontece na vida de milhões de pessoas e nunca é irrelevante.
A maior parte dos que enfrentam a dúvida sobre a própria sexualidade esconde o dilema de amigos e dos pais. Muitos descobrem pouco a pouco que aquilo não significa uma definição pela homossexualidade, apenas uma hesitação em situações especifica. Esses em geral se acomodarão ao padrão da maioria e seguirão em frente, encontrando satisfação nos jogos eróticos com o sexo oposto. Ente os que chegam à conclusão de que sim, desejam o amigo do mesmo sexo e, sim, é homossexual, a esmagadora maioria vai fazer tudo que puder para esconder a verdade dos que não sejam seus companheiros de preferência sexuais.
Quando não dá para suportar a pressão e tem que assumir o seu lado o jovem conta para a sua família, aí vem o primeiro estágio o “choque”, as reações são diversas dos pais e dos irmãos, em seguida vem o segundo estágio:” A culpa dos pais”, em terceiro estágio vem a “negação”e por último estágio a” preocupação dos pais”. E nesse universo existem os que são maleáveis que se assumem logo e os enrustidos que sofrem mais para esconder-se da sua opção sexual

3 comentários:

  1. Depoimento:
    “Solitário, aos 14 anos resolvi dividir com a minha irmã aquilo que já em muito claro para mim: gostava de meninos, e sabia que isso decepcionaria milha família. Ela chorou, disse que logo essa fase passaria, e o pior: contou para todo mundo. Minha família chegou a me encaminhar ao psicólogo. Depois, à igreja. Não foi fácil, mas o alívio de compartilhar no Twitter, a situação me transformou em outra pessoa. Pouco falo sobre meus namoros, e agiria da mesma forma se eles fossem com meninas. Fico, no entanto, bem à vontade para falar de minha vida amorosa no Twitter, no qual tenho mais de 1700 seguidores. De onde menos se espera às vezes ainda vem uma agressão gratuita, mas a coisa esta mudando para melhor” Lucas El-sota, 17 anos, estudante do 2º ano do ensino médio do rio de janeiro.

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  2. “Meus sonhos precisaram ser reconstruídos”
    “Acho que toda mãe percebe, a contragosto e com dor, quando seu filho é gay. Sempre tive certeza disso em relação ao Igor, mas alimentava esperanças de que ele mudasse. Cheguei a rezar anos a fio por um milagre. No dia em que meu filho finalmente se abriu comigo, aos 17 anos, fiquei sem chão. Passado o choque, entendi que meus sonhos em relação a ele precisariam ser completamente reconstruídos. Não escondo mais de ninguém que meu filho é homossexual. Sinto que o fato de uma mãe tomar essa iniciativa ajuda a espantar o preconceito. Sempre que arranja um namorado ele freqüenta a minha casa e saímos juntos. Meu filho está feliz. Não é isso que todos nós buscamos?”
    Ana Maria Konrath, 55 anos, estilista gaúcha, mãe de Igor Konrath, 20 anos, estudante de comunicação social.
    Depoimentos como estes você também poderá fazê-lo sem se identificar caso seja a sua preferência, estamos aqui para trocar idéias e experiências levando sempre temas que afligem aos jovens brasileiros, envie o seu depoimento para joseolifilho58@hotmail.com e postaremos neste blog.

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  3. Depoimento:
    “Solitário, aos 14 anos resolvi dividir com a minha irmã aquilo que já em muito claro para mim: gostava de meninos, e sabia que isso decepcionaria milha família. Ela chorou, disse que logo essa fase passaria, e o pior: contou para todo mundo. Minha família chegou a me encaminhar ao psicólogo. Depois, à igreja. Não foi fácil, mas o alívio de compartilhar no Twitter, a situação me transformou em outra pessoa. Pouco falo sobre meus namoros, e agiria da mesma forma se eles fossem com meninas. Fico, no entanto, bem à vontade para falar de minha vida amorosa no Twitter, no qual tenho mais de 1700 seguidores. De onde menos se espera às vezes ainda vem uma agressão gratuita, mas a coisa esta mudando para melhor” Lucas El-sota, 17 anos, estudante do 2º ano do ensino médio do rio de janeiro.

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