sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

QUANTO A OPÇÃO SEXUAL, NADA DIZ QUE É GENÉTICO


Travas-se em debate intenso em termo das razões das pessoas. De acordo com uma pesquisa de ibope, 41% da população brasileira acreditam que o homossexual já “nasce assim”, ou seja, o comportamento estaria definido no código genético. Todos os estudos sérios sobre o assunto desautorizam as afirmações nesse sentido. O mais importante trabalho que difundia a tese da origem genética revelou-se sem consistência cientifica, o que foi admitido pelo próprio autor, o pesquisador Michael Bailey, da Universidade Northwestern, em Chicago. Bailei encontrou uma forma aparentemente apropriada de analisar as relações entre a sexualidade e a genética. Ele pesquisou a opção sexual de gememos uni vitelinos, cujo material genético, sabe-se é idêntico. No grupo estudado, em 52% dos casos de homossexualismo, não apenas um dos irmãos era gay, mas os dois. Ao comparar gémeos fraterno, concebidos a partir de dois óvulos, a taxa de coincidência havia caído par 22%. Se havia mais irmãos gays entre gémeos idênticos do que entre gémeos idênticos dos que entre gémeos fraterno, porque não acreditar que algo no reino do DNA poderia estar orientando a opção sexual?
A conclusão do doutor Baile começou a desabar quando, no curso de suas investigações, ele descobriu mais casos de irmãos gays entre adotivos do que entre irmãos de sangue. Como se pode falar em coincidência genética com adotivos? Diante dessa descoberta. Bailei voltou aos gêmeos. Para evitar furos estatísticos, ampliou o universo pesquisado, enviando questionários para todos os gémeos registrados nuns pais. Como os Estados Unidos São grandes demais, escolheu a Austrália. Por carta, ele enviou as perguntas. Entre os idênticos, recebeu trinta respostas admitindo a homossexualidade. Em apenas três casos, os dois irmão eram gays. Nos outros 27, apenas um se relacionava com pessoas do mesmo sexo. Nos dezesseis casos de homossexualismo entre gémeos fraterno, não havia coincidência. Só um dos irmãos era gay “ “A tese mais aceita atualmente é de que a orientação sexual é resultado de influência biológicas, psicológica e socioculturais, sem um peso maior para uma ou outra”, diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Mentira Social
Pedro Zarlon, 29 anos, editor de livros em São Paulo, concluiu um dia que não queria mais levar à frente o segredo. “Reuni minhas irmãs mais velhas e disse que estava namorando” “Qual o nome dela?”, elas perguntaram. Eu disse: “Não é ela. É ele”.
“Afeição de cada uma delas naquele momento ficou gravada em minha memória”., recorda Pedro, que abriu o jogo há dois anos. Pessoas como o estudante Caio e o editores Pedro mantiveram por muito tempo a mentira Social. Mas, depois de fazer a tal conta psicológica, apostaram que, para eles, os ganhos envolvidos na decisão de abrir o jogo justificavam os riscos. No fundo, no fundo, eles (e elas) querem assumir sua opção não apenas à noite, mas também `a luz do sol. Querem passear com seu namorado (ele) ou a namorada (Eloá), convidar os parentes para as festas do casal. Constituir uma família, em alguns casos – sabendo que vão enfrentar os dias mais difíceis da suas vidas.

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